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Bloco Póvoa de Varzim
Fevereiro 15, 2025 10:59 PM

O Bloco de Esquerda, através do seu eleito na Assembleia Municipal, questionou o executivo municipal da Póvoa de Varzim sobre a precariedade laboral vivida na Varzim Lazer. 

A empresa municipal, Varzim Lazer (VL), criada em 3 de fevereiro de 2000, segundo os e seus estatutos, tem como objeto principal a gestão dos equipamentos desportivos municipais e correspondentes infraestruturas, bem como da sua utilização, e ainda a promoção e organização de eventos desportivos ou recreativos nas instalações cuja gestão lhe está cometida ou lhe venha a ser atribuída pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

Segundo o mais recente Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, é das entidades com mais fraco resultado económico em 2023 e que no seu plano e orçamento para o corrente ano de 2025, dispõe de uma receita corrente no valor de 1 milhão de euros proveniente do Município da Póvoa de Varzim. Menos 300 mil euros que o contratualizado nem 2023, mas mais 100 mil euros que a verba de 2022, em três documentos legais disponíveis para consulta no site oficial da Câmara Municipal.

Bloco Póvoa de Varzim
Fevereiro 15, 2025 10:58 PM

As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) são um instrumento imprescindível numa política educativa que promova o sucesso escolar pela igualdade de oportunidades e redução das assimetrias sociais: na sua defesa, o Bloco de Esquerda enviou à Câmara Municipal um pedido de informações em relação a todas as problemáticas no acesso a AEC na Póvoa de Varzim.

Têm chegado ao Bloco de Esquerda relatos de atrasos na colocação de professores para ministrar estas aulas, e não só demasiadas crianças ficaram sem acesso a AEC por ausência de profissionais contratados a tempo, como se nota uma incapacidade na fixação destes profissionais — ilustrada pelas várias desistências de professores colocados desde o início do ano letivo. Esta situação deve-se à acentuada instabilidade profissional e desvalorização profissional vem fazendo desistir potenciais candidatos às AEC.

Bloco Póvoa de Varzim
Janeiro 28, 2025 10:42 AM

Cidade para/com Crianças: “conhecer o mundo através dos vidros dos carros”

O Bloco de Esquerda organizou, no passado sábado, dia 25 de janeiro, na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, a iniciativa “Cidade para/com Crianças”, uma conversa sobre como tornar a cidade mais inclusiva, saudável, segura e participativa para as crianças, desde os seus espaços urbanos até às suas políticas públicas.

Manuel Sarmento, diretor do Programa de Mestrado em Estudos da Criança e do Departamento de Ciências Sociais da Educação da Universidade do Minho, explicou que a liberdade de movimento e a experiência direta com a cidade ampliam as oportunidades de autoconhecimento das crianças. A transformação das cidades em espaços mais humanizados, com foco na mobilidade a pé, deve ser uma prioridade para garantir que as crianças não conheçam o mundo apenas através dos vidros dos carros, numa triangulação entre casa, escola e atividade extracurricular. Segundo o especialista, a limitação da autonomia de mobilidade das crianças tem efeitos negativos significativos: reduz o conhecimento do espaço urbano e a experiência direta com ele, prejudica a saúde física (aumentando a obesidade e doenças relacionadas ao sedentarismo), limita a interação intergeracional (afastando crianças e idosos das ruas), e agrava a fragmentação da experiência urbana, dificultando a participação das crianças na vida pública e social.

Para Manuel Sarmento, as crianças devem ser ouvidas, mas é essencial que obtenham respostas às suas questões. Porque, afinal, as crianças possuem competências políticas, mesmo que as suas ações políticas ocorram principalmente em interações com outros pares, em contextos de vida cotidianos e fora da observação adulta. Elas demonstram habilidades como cooperação, competição, formação de alianças, resistência, negociação e defesa de interesses.

Bloco Póvoa de Varzim
Janeiro 20, 2025 09:49 PM

 

Esta conversa — promovida pelo Bloco de Esquerda da Póvoa de Varzim — surge da urgente necessidade de dar voz às crianças e suas vontades, procurando elencar os desafios da vida quotidiana no contexto urbano (e não só) para a educação, crescimento e desenvolvimento das e dos cidadãos mais jovens do nosso município.

 

Partindo de uma reflexão inicial em torno do que é ser criança, da criança enquanto cidadã e do seu espaço na sociedade, recolher-se-ão perspectivas plurais — desde a psicologia e sociologia com foco na criança à infância na primeira pessoa, passando por testemunhos de quem dirige e age no contexto escolar — e promover-se-á o diálogo em torno do que é preciso ainda conquistar para que todas as crianças tenham mais e melhores oportunidades de moldar o mundo que as rodeia. 

 

A sessão contará com a presença do Professor Manuel Sarmento - diretor do mestrado em Estudos da Criança e foi Diretor do Programa de Doutoramento em Estudos da Criança e do Departamento de Ciências Sociais da Educação da Universidade do Minho.

Andreia Teixeira e Carlos Gomes de Sá promovem a inclusão social de crianças de 27 nacionalidades no Agrupamento de Aver-o-Mar através do projeto “Aver-o-Mundo”, que envolve pais, alunos, pessoal docente, não docente. 

 

Catarina Grande é Professora Associada de Psicologia em ciclos de pré/pós-graduação na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto e membro integrado do Centro de Psicologia da Universidade do Porto. Participou em diferentes projetos de investigação sobre a intervenção precoce e educação na infância e em vários projetos Erasmus+ abordando questões de multilinguismo, cidadania e redes sociais

 

Sara Cortesão é uma jovem de 13 anos que frequenta o Clube de Comunicação e de Robótica da sua escola, pratica ballet e piano e pertence à Associação Ethos, Pathos, Logos.

 

A moderação fica a cargo da Sara Miguel da Cooperativa Ser Natureza.

 

 

 

 

Bloco Póvoa de Varzim
Janeiro 20, 2025 09:46 PM

Foi com consternação, mas não com estranheza, que o Bloco de Esquerda recebeu a notícia do despedimento de Pedro Macedo, diretor executivo do Centro do Clima da Póvoa de Varzim. Porque as ações climáticas devem transcender fronteiras políticas, o Bloco acompanha diligentemente o trabalho desenvolvido pelo Centro do Clima desde a sua criação. E 18 meses foram suficientes para a equipa que o — ou compunha — alcançasse local, regional e, depois, nacionalmente o reconhecimento merecido. Desde logo, por fomentarem a participação dos cidadãos e cidadãs da Póvoa de Varzim na procura de soluções, na partilha de conhecimentos e experiências: uma verdadeira lição de cidadania em Democracia.

Bloco Póvoa de Varzim
Dezembro 30, 2024 11:11 AM

No dia 3 de janeiro teve início o prazo de submissão de candidaturas para o concurso “Escolas Novas ou Renovadas”, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Através de um financiamento de cerca de 130 milhões de euros, este programa visa a modernização e requalificação de estabelecimentos públicos de ensino dos 2.º e 3.º Ciclos e do Secundário do Norte de Portugal. Inicialmente, 29 de março era a data limite para submissão de candidaturas, mas o prazo foi prorrogado até 30 de abril.

Ora, segundo os documentos previsionais do ano anterior, para vigorar no corrente ano, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim já tinha concluído os projetos de requalificação das escolas EB 2/3 de Rates, EB 2/3 Cego Maio e EB 2/3 Campo Aberto. Por isso, sendo o aviso de abertura do concurso claro quanto à atribuição das verbas – “não havendo seriação das candidaturas, elas serão decididas por ordem cronológica da sua submissão, e até ao limite orçamental” – o mínimo expectável seria que a Câmara Municipal não deixasse para os últimos dias a submissão dos projetos. No entanto, este executivo é incansável na tarefa de surpreender os poveiros e poveiras.

Tendo conhecimento deste critério para a atribuição dos 130 milhões de euros, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim submeteu as candidaturas das Escolas EB 2/3 de Rates, Cego do Maio e Campo Aberto a três dias do fim do prazo. E, tal como era previsível, as escolas aprovadas foram, precisamente, as primeiras 22 a submeter as suas candidaturas e, claro está, Rates, Cego do Maio e Campo Aberto foram excluídas da verba.

Bloco Póvoa de Varzim
Dezembro 20, 2024 10:29 PM

São cada mais as autarquias comprometidas com a eliminação do uso de herbicidas químicos para controlo de plantas infestantes — uma tendência crescente em Portugal.

A Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (AIIC) da OMS declarou o glifosato —o herbicida mais utilizado pelas autarquias — como “carcinogéneo provável para o ser humano” — e identificou a relação entre a exposição ao herbicida e o Linfoma não-Hodgkin, o 7º cancro mais comum em Portugal.

No sentido da defesa da saúde pública e conservação ambiental, é necessário efetuar um esforço por abolir os herbicidas químicos e optar por métodos menos agressivos para o controlo das “ervas daninhas”: técnicas manuais, térmicas e o uso de maquinaria específica. Para proteção dos espaços públicos da contaminação por herbicidas, a Associação Quercus e a Plataforma Transgénicos lançaram a iniciativa de âmbito nacional "Autarquias sem Glifosato e Herbicidas”.

Por oposição, a nossa União de Freguesias continua a usar herbicidas e, pretende para 2025 praticamente triplicar a verba para aquisição dos mesmos.

Bloco Póvoa de Varzim
Dezembro 20, 2024 10:26 PM

São cada mais as autarquias comprometidas com a eliminação do uso de herbicidas químicos para controlo de plantas infestantes  — também designadas de espontâneas ou daninhas —, e este movimento por uma gestão de espaços verdes mais sustentáveis e respeitadoras do ambiente faz parte de uma tendência crescente em Portugal.

A Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (AIIC) da Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o glifosato —o herbicida mais utilizado no país, e principalmente pelas autarquias — como “carcinogéneo provável para o ser humano” — e identificou a relação entre a exposição ao herbicida e o Linfoma não-Hodgkin, o 7º cancro mais comum em Portugal  (com cerca de 2300 novos casos por ano, segundo a Associação Portuguesa Contra a Leucemia).

Bloco Póvoa de Varzim
Dezembro 14, 2024 09:46 AM

Após um início de empreitada atribulado e dois anos de obras, a inauguração da Póvoa Arena parecia aproximar-se com o findar do ano de 2024. Ora, no final de Setembro, o Presidente da Câmara apontou a abertura deste equipamento para meados de 2025 — uma data cada vez mais próxima ao final de mandato.

Na tomada de posse do executivo, Aires Pereira elencou promessas várias e apresentou como aposta no âmbito do turismo a ‘nova centralidade que será criada a partir da Póvoa Arena, um equipamento (…) que se assumirá como o novo ponto turístico da cidade’. Ainda assim, chegamos ao encerramento de um ciclo autárquico, e as obras continuam — cumprir-se-á essa ‘centralidade’ na véspera de eleições?

 

A promessa de um espaço multiusos que sirva devidamente poveiras e poveiros assenta nos ideais de um espaço com ‘papel fundamental’ no combate à sazonalidade, e que ‘[dote] a cidade de um conjunto de mais-valias para a sustentabilidade económica’ — penoso é que o próprio projecto não inspire sustentabilidade económica em si mesmo, dada a previsão de que acabará por custar uma vez e meia do valor inicialmente previsto. Em 2023 foram gastos 4,2 milhões de euros nesta empreitada, parte de um total apontado de 9,5 milhões e que já se estica para algo acima dos 14 milhões! Não há inflação nos materiais de construção que justifique tamanha patinagem, tamanha derrapagem orçamental.