Na Assembleia Municipal do Porto, foi aprovada por unanimidade uma recomendação ao executivo camarário pela viabilização da feira do livro. O direito à água, a limitação de mandatos e as contas da câmara foram outros temas discutidos.
Com o espirito de Abril, nesta reflexão sobre outro 25 de Abril, impõe-se a voz do povo que cante: “Grândola, vila morena, terra da fraternidade, o povo é quem mais ordena, dentro de ti, ó cidade”.
O Bloco de Esquerda votou contra o Relatório de Actividade e Conta de Gerência apresentado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. O documento foi aprovado com os votos favoráveis do PSD e do CDS e com a abstenção do PS.
O BE Matosinhos, como tem sido hábito anualmente, festejou Abril de 1974 junto dos Matosinhenses, desta vez no parque Basílio Teles, junto à sede do Município.
Assinalar mais um aniversáro do 25 de Abril de 1974 é, infelizmente, cada vez menos uma ocasião festiva para os portugueses e é, pelo contrário, cada vez mais um momento em que os portugueses são confrontados com a destruição de muitos dos avanços que a Revolução dos Cravos proporcionou.
“E se virássemos o Porto ao contrário?” é o título da declaração de candidatura autárquica tornada pública hoje. Esta candidatura resulta de um processo assembleário lançado pelo Bloco de Esquerda e por um conjunto de ativistas de movimentos sociais que têm na última década lutado contra a política da direita instalada no governo da cidade. O sociólogo José Soeiro e a poeta Ana Luísa Amaral foram eleitos em assembleia como os primeiros candidatos à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal, respetivamente.
A proposta de Orçamento Participativo que o BE levou ontem, dia 22 de Abril, à Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia foi rejeitada com os votos contra do PS, PSD e CDS e com a abstenção da CDU. O BE ficou sozinho na defesa de um modelo que permitisse aos munícipes ter uma palavra nas decisões de investimento do seu município. A proposta do BE destinava-se a ser um aprofundamento da democracia local, mas foi vista com desconfiança pelos restantes partidos.
Está em marcha uma campanha dos partidos da direita para enfraquecer e desprestigiar o poder local: a eliminação, contra a vontade dos autarcas e das populações, de mais de 1.000 freguesias, a diminuição das competências fiscais e outras dos órgãos autárquicos e a imposição de graves constrangimentos financeiros aos municípios, são disso exemplo.
O impacto negativo dos contratos especulativos assinados pelo Metro de Lisboa pagava 18 anos de bilhetes e passes aos utentes hoje sacrificados com aumentos de preço e redução do serviço. No Porto, os utentes poderiam andar à borla durante 23 anos e ainda saía mais barato à empresa que os contratos "swap", alguns deles assinados com o antigo banco de António Borges e Moreira Rato, o homem à frente do IGCP que agora renegoceia com os antigos patrões.