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Nomeação de gestores da STCP e Metro do Porto

Aautocarro2.jpg nomeação dos gestores das empresas STCP e Metro do Porto mantém toda uma região refém das disputas de poder dentro do PSD e do CDS/PP. Posição do Grupo Metropoliotano do Bloco na Assembleia Metropoltiana do Porto.
Aautocarro2.jpg nomeação dos gestores das empresas STCP e Metro do Porto mantém toda uma região refém das disputas de poder dentro do PSD e do CDS/PP. Posição do Grupo Metropoliotano do Bloco na Assembleia Metropoltiana do Porto.

Nomeação de gestores da STCP e Metro do Porto:

toda uma região refém das disputas de poder dentro do PSD e do CDS/PP

A atuação do governo face à nomeação das novas administrações do Metro do Porto e da STCP mostra o estado deprimente a que chegou a coligação PSD/CDS-PP: um governo prisioneiro das acesas disputas entre Rui Rio e Luís Filipe Meneses para colocarem os seus “homens de mão” nas empresas de transporte público do Porto.

Para o governo, nenhuma preocupação com o tempo (mais de 6 meses) já decorrido após o termo do mandato dos administradores da STCP e do Metro. Nenhuma preocupação em encontrar gestores com a qualificação e o empenho necessários para preservar e desenvolver o serviço público de transportes na região do Porto. Nada disso, do que se trata para a coligação PSD/CDS-PP é colocar uns “boys” do PSD e do CDS no comando das operações de entrega a privados das redes públicas de transporte de passageiros.

A mobilidade constitui nos nossos dias um fator decisivo para a afirmação das regiões e para promover a coesão territorial e social. A política que está em marcha de destruição do setor público dos transportes terá consequências dramáticas na área metropolitana do Porto. O aumento dos preços dos títulos de transporte já está a impedir milhares de pessoas de aceder por razões financeiras aos transportes públicos. A título de exemplo, na STCP e apenas nos meses de Fevereiro e Março verificou-se uma redução de 35.000 passageiros/dia em comparação com período homólogo de 2011. A redução da procura em Março foi superior a um milhão de passageiros.

Com a entrega da rede de transportes aos privados, a despesa pública nunca irá baixar significativamente nesta matéria. A mudança que irá ocorrer é a da transferência direta de fundos do OE para os privados.

O grupo metropolitano do Porto do BE manifesta a sua indignação pela política seguida pelo governo de subordinar as escolhas dos gestores das empresas públicas aos interesses das suas clientelas partidárias. Desgraçada região do Porto com tais políticas !

 

4 de Julho de 2012

O grupo metropolitano do Porto do BE