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Novos passes: Bloco chama presidente da AMP ao Parlamento

O Orçamento de Estado de 2019 prevê o financiamento de um programa de apoio à redução das tarifas dos transportes coletivos, o PART. Pelo menos 60% das verbas alocadas às comunidades intermunicipais e Áreas Metropolitanas são destinadas à redução tarifária nos transportes públicos coletivos, podendo o valor remanescente ser usado no aumento da oferta de serviço e na extensão da rede.

O presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP) anunciou a entrada em vigor do passe único na Área Metropolitana do Porto a 1 de abril, como previsto no orçamento de estado. O Bloco de Esquerda bateu-se por esta medida essencial para a mobilidade das populações. A partir deste ano não haverá passes acima dos 40€ na Área Metropolitana do Porto e mais estudantes terão passes gratuitos.

 

Esta melhoria deve ser acompanhada, todavia, por mais medidas efetivas e ao dispor dos municípios. É inaceitável e incompreensível que a AMP continue sem prever uma data para a entrada em vigor do passe família (todos os elementos de um agregado familiar que vivam na mesma casa tem acesso ao passe único por um preço fixo total de 80 euros para toda a família) e que a articulação pendular, nomeadamente nos movimentos pendulares entre CIM’s ou em áreas territoriais diferenciadas administrativamente servidas pela CP, estejam ainda por implementar. Por iniciativa do Bloco, o parlamento decidiu esta quarta-feira convidar o presidente da Área Metropolitana do Porto a esclarecer estes atrasos e indefinições na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação.

 

O Bloco de Esquerda defende o alargamento dos passes gratuitos em toda a área metropolitana do Porto até aos 18 anos (idade escolar obrigatória), a limitação a 20 euros dos passes sénior (+65) e a entrada em vigor do passe família até julho de 2019.